segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Água

Quando olho aqui de cima vejo que os tempos já não são o que eram, o que ontem era verdade hoje já não o é, ou pelo menos é mas de maneira diferente, senão vejamos:

Fui ver a um dicionário, para ver se ainda me lembrava, o que significava a palavra água, resultado:

água

nome feminino

1.

Líquido incolor e transparente, insípido e inodoro, composto de hidrogénio e oxigénio, de fórmula química H2O


De facto há conceitos que continuam presentes na nossa mente mesmo depois de passarem muitos anos de os termos assimilado pela cartilha da escola primária.

Entusiasmado quis partir do singular para o plural e foi ai que me assustei. Não é que quando interiorizei o conceito de águas não apliquei simplesmente o plural ao que o dicionário me respondeu?

Fechei os olhos e vi localidades com obras infindáveis, ruas esventradas que quando o deixam de o ser parecem pistas para qualquer Dakar das nossas bandas, vi estradas para as terras do nosso Cadaval que parecem montanhas russas de tal mal arranjadas que ficaram depois de serem mexidas para colocar os canos que nos melhoram as condições de vida, vi jantes partidas, torcidas, amortecedores cansados de tanto pular, pois estas voltinhas no carrossel além de obrigatórias são repetidas vezes e vezes mesmo que não se ponha a moedinha. Vi rios onde o que corre tudo menos um líquido incolor e inodoro, qui ça por culpa de uma ETAR que não funcione.
Vi tanta coisa mais que me entristece, pois seria suposto estas obras contribuírem para melhorar a nossa qualidade de vida mas não e isso que acontece.

Contudo alegro-me deste desajuste não se aplicar a todas as águas, apenas as ÁGUAS DO OESTE, pois senão haveria por esse Portugal muita gente triste como andam por estes dias neste nosso Cadaval

Sinceramente acho que este seria o timing ideal para resolver esta questão, mais uns meses e lá virá a bitola do eleitoralismo. Abençoado ele seja, pois mesmo a pressa revolve muitas questões pendentes.

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